terça-feira, 8 de novembro de 2011

Cabaret XI

Cabaret e os meus homens

Nunca gostei de meninos,
eles são tão fortes, decididos e
orgulhosos e quanto orgulho
e são todos tão viris.

Por isso decidi o meu cabaret abrir.
Aqui só homens mais velhos do que a minha alma podem entrar.
Não me importo com altura, cor ou carma.
Na minha cama você se deita e se deleita.
Me usa de todos os jeitos, até de musa pros teus planos.
E quantos planos e contos! Onde as diversas vozes se misturam
E em várias sussurros juntos, olho para os lados e quase idolatro
o nosso quarto, o nosso canto, o meu canto de amor por vocês.

Você me olha nos olhos, me pega no colo e sem perceber me cobra tempo. Tempo do meu dia, tempo da minha alma, me pede uma parte de um tempo que eu ainda nem vivi.

Te quero amor, te quero agora, sem importar a hora ou até mesmo se tem uma outra alma na história. No meu cabaret só cabe você, cada você em uma sala, em uma linha da página que eu ainda não acabei de escrever...

Um comentário:

negrongs disse...

desejo é para todos...exclusividade é para poucos...