Eu e você de roupa.
Tira a roupa, depois põem a roupa.
Vai roupa pro corpo, vai roupa pra mala.
Vai shampoo, vai perfume, vai uma parte de mim.
Vai pasta, vai pente e tá na hora de ir.
E no carro, a mala disputa espaço com a vontade de não deixar ir, mas se tiver que ir, que seja grudada em ti.
Passa lombada, passa gente, passa esteira, chega o talão,olho pro telão e já tá na hora de ir.
Tem beijo, abraço, ai sobra só o espaço, entre você e os meus braços.
E então, me desfaço, volta passo, volta carro, volta pente e quem sabe, você volta de repente.